domingo, 31 de março de 2013

Décima quinta estação: Jesus ressuscitou!

"Passado o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé compraram perfumes para embalsamar o corpo de Jesus. E bem cedo no primeiro dia da semana, ao raiar do sol, foram ao túmulo. Mas, quando olharam, perceberam que a pedra já tinha sido removida. 


Entraram, então, no túmulo e viram um jovem sentado do lado direito, vestido de branco. E ficaram muito assustadas. Mas o jovem lhes disse: “Não vos assusteis! Procurais Jesus, o nazareno, aquele que foi crucificado? Ele ressuscitou! Não está aqui! Vede o lugar onde o puseram!" (cf. Mc 16,1-2.4b-6)


Oração


Ó Deus, amor que não tem fim, pela vida eternamente ressuscitada de Cristo, nós somos convidados a partilhar de vossa vida. A vós pedimos que a alegria da ressurreição do vosso Filho cative e inspire a vida de nossa juventude, como sinal de vossa fidelidade e de nossa adesão à vossa Palavra. Amém!


Páscoa: Vida nova para o mundo!


A ternura e a bondade de Deus devem sempre nos surpreender. Somos filhos de um Pai que não se cansa nunca de nos amar. E a Páscoa é o anúncio mais verdadeiro e forte deste amor!

sábado, 30 de março de 2013

O desconhecido sentido do Sábado Santo

A Semana Santa é um tempo forte para celebrarmos os mistérios mais intensos de nossa fé: a salvação que nos veio pela vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus. Caminhamos no retiro quaresmal meditando sobre estes temas até chegarmos ao núcleo no “Tríduo Pascal”: quinta, sexta, sábado e domingo. Quatro dias! 


Mas tríduo não quer dizer três? É que o dia litúrgico começa na véspera e vai até a outra véspera. Assim, a Missa do Crisma, que acontece nas catedrais presidida pelo bispo com a presença dos padres e de parcela representativa do povo da diocese, na quinta de manhã, marca o final da Quaresma. 


O Tríduo Pascal vai começar na celebração da noite: a Missa do lava-pés e da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Preste atenção e verá que ela já marca o memorial da “paixão” de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este memorial da entrega de Cristo na cruz ecoará até a Sexta-feira, com a sóbria celebração da paixão. Este é o primeiro dia do tríduo. 


O terceiro começará na véspera de sábado e será o dia da ressurreição, inaugurado pela Vigília Pascal e prolongado pelo domingo da ressurreição. Agora você pergunta: e o segundo dia? Começa na véspera de sexta-feira até a véspera de sábado. É o dia do silêncio, da sepultura, memorial da ausência. Não existe celebração litúrgica prevista para este dia. Normalmente não sabemos bem o que fazer no sábado de manhã. Parece um tempo livre, mesmo para os acostumados a viver a vida liturgicamente. Alguns aproveitam para arrumar a casa; outros para compensarem o jejum feito na Sexta-feira Santa. 


O “sábado do silêncio” é um tempo para deixarmos a semente repousar escondida debaixo da terra, esperando o milagre do germinar. Nossa vida não é feita apenas de palavras, gestos e realizações. Existe o tempo das esperas. Há momentos em que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance e só nos resta confiar. Por isso o Sábado Santo é o tempo da entrega, da confiança, de colocar-se como criança no colo de Deus


Nossa vida muitas vezes é dominada pelo estresse e pela correria. Corremos até para comer e para rezar. O sábado da serenidade é um tempo para celebrar sem pressa, sem palavras, sem ritos. Se a Sexta-feira Santa é um tempo de jejum, o sábado da paciência é momento para comer devagar e mastigar mais. Se a Quaresma foi um tempo intenso de oração, o sábado da saudade é um tempo de rezar sem palavras. É o momento da intimidade; de fecundar toda solidão com a presença daquele que rompe as trevas com sua luz. 


Podemos no sábado santo nos “esconder” com Jesus no sepulcro. Liturgicamente até Deus tem um tempo para se calar. Com isso nos ensina a não falar o tempo todo. É bom experimentar que mesmo calado e aparentemente ausente, Deus em seu mistério sempre está conosco. Ele nunca nos abandona. Como disse o nosso querido papa emérito Bento XVI em maio de 2010, ao visitar o Santo Sudário, em Turim: “No Sábado Santo aconteceu o impensável: ou seja, que o Amor penetrou ‘na mansão dos mortos': também no escuro extremo da solidão humana mais absoluta nós podemos escutar uma voz que nos chama e encontrar alguém que nos pega pela mão e nos conduz para fora. O ser humano vive porque é amado e pode amar; e se até no espaço da morte penetrou o amor, então também lá chegou a vida. Na hora da extrema solidão nunca estaremos sozinhos”.


Pe. Joãozinho, scj 
Teólogo, escritor e compositor

Grifos nossos, imagens da Internet


Fonte: Portal Canção Nova

sexta-feira, 29 de março de 2013

Sexta-feira Santa. Jesus morreu e foi pro inferno para libertar os justos

Sinceramente, tenho medo de morrer. Não pelo que vou encontrar depois, mas por causa do instante da morte. Não me parece que isso seja censurável, visto que o próprio Jesus temeu o momento de sua morte (cf. Jo 12, 27).


É menos provável que eu tenha de passar por sofrimento semelhante ao de Cristo, mas a morte é a separação entre o corpo e a alma. É isso deve doer!


Mas o medo pode ser uma espécie de fascínio. Quem tem medo, no fundo sente-se atraído pelo objeto temido. No meu caso, trata-se de um desejo de tocar o desconhecido e de compreender aquilo que ainda não sei plenamente.


Aliás, demorei a entender as coisas relativas aos novíssimos. Pensava que "mansão dos mortos" era uma casa mal assombrada. "Juízo final", para mim, eram os instantes últimos de lucidez antes da caducidade. Cheguei a pensar que as pessoas banguelas não iam para o Inferno, pois Jesus insinua que lá "haverá choro e ranger de dentes" (cf. Mt 25, 30b - grifo meu). Espero que não precise de dentistas por lá.


Minhas preocupações escatológicas diminuíram quando descobri que o próprio Jesus morreu e foi para o inferno. Quem diria? Mas é isso mesmo! E para comprovar que não estou dizendo nenhuma heresia, vou recorrer ao Catecismo da Igreja Católica: "O Símbolo dos Apóstolos confessa em um mesmo artigo de fé a descida de Cristo aos Infernos e a sua Ressurreição dos mortos no terceiro dia" (n. 631 - grifo meu).


A Escritura denomina Inferno, Sheol ou Hades, a Morada dos Mortos para a qual Cristo morto desceu. Lá se encontravam todos os mortos, maus ou justos. Todos estavam em estado de privação da visão de Deus, o que não significa que a sorte deles fosse idêntica (cf. n. 633). Os justos estavam à espera do Redentor, pois a salvação ainda não tinha se realizado.


Jesus desceu aos Infernos não para libertar os condenados, nem para destruir o próprio Inferno. Ele foi libertar os justos que haviam precedido. Esta foi, portando, a fase última da missão messiânica de Jesus (cf. ns. 633-634). No dizer de uma antiga homilia para o Sábado Santo: "Ele vai procurar Adão, nosso primeiro Pai, como uma ovelha perdida. Quer ir visitar todos os que se assentaram nas trevas e à sombra da morte. Vai libertar de suas dores aqueles dos quais é filho e para os quais é Deus" (n. 635).


Portanto, a descida de Jesus aos Infernos é um dogma de fé, que todo católico reza no Credo, quando diz: "Desceu à mansão dos mortos". Sua constatação reforça a fé na misericórdia de Deus. Para salvar, Jesus chegou até o Inferno, "para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos” (Fl 2,10).


É no nome de Jesus que se tem a vida em abundância. Nele, a própria morte se transfigura: em vez de instante último, torna-se passagem. Por isso, sou obrigado a concluir que o meu temor diante da morte é infundado. Devo aguardá-la na certeza de que ela me levará à felicidade eterna. Mesmo que doa...


Artigo de Ronaldo José de Sousa, consagrado da Comunidade Remidos no Senhor, retirado da Revista Renovação, edição nº 37 Março/abril 2006 e imagem do Portal RCCBRASIL

quinta-feira, 28 de março de 2013

Quinta-feira Santa

A Celebração da Semana Santa encontra seu ápice no Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, a Sexta-feira da Paixão e Morte do Senhor e a solene Vigília Pascal, no Sábado Santo (Sábado de Aleluia) à noite. Esses três dias formam uma grande celebração da Páscoa da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.



A Liturgia da Quinta-feira Santa trata do Amor e da verdadeira humildade, com a cerimônia do Lava-pés, a proclamação do novo Mandamento, que é amar incondicionalmente, a instituição do Sacerdócio Ministerial e a instituição da Sagrada Eucaristia, em que Jesus se faz nosso Alimento, dando-nos seu Corpo e seu Sangue salvíficos. É a manifestação mais profunda do seu infinito Amor por nós.


A Eucaristia é o Amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do Sacrifício, da Presença e da Comunhão. O amor exige sacrifício, e a Eucaristia significa e realiza o Sacrifício da Cruz na forma de Ceia Pascal. Nos Sinais do Pão e do Vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o Pecado do mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós. Fazei isto em memória de Mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu Sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, Sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o Sacrifício como exigência do Amor.


Amor, além de sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a Presença Real do Senhor que faz dos Sacrários de nossas igrejas o centro da vida e da oração dos fiéis. A fé cristã vê nos nossos sacrários a Morada do Senhor, plantada ao lado da morada dos homens, não os deixando órfãos, fazendo-lhes companhia, partilhando com eles as alegrias e tristezas da vida, ensinando-lhes o significado da solidariedade: "Estarei ao lado de vocês, como amigo, em todos os momentos da vida". Eis a Presença, outra exigência do Amor.


O amor exige não só sacrifício e presença, mas exige também comunhão. Na intimidade do diálogo da última Ceia, Jesus rezou com este sentimento de Comunhão com o Pai e com os seus discípulos: "Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em Mim e eu em Ti... que eles estejam em nós" (Jo 17,20-21).


Jesus Eucarístico é o Caminho que leva a esta Comunhão ideal. Alimentar-se de sua Carne e Sangue é identificar-se com Ele no modo de pensar, nos sentimentos e na conduta da vida. Todos que se identificam com Ele passam a ter a mesma identidade entre si: são chamados de irmãos seus e o são de verdade, não por laços sanguíneos, mas pela Fé. Eucaristia é vida partilhada com os irmãos. Eis a Comunhão como exigência do Amor.


Fonte: Site do MUR Mato Grosso com site Voz da Igreja

quarta-feira, 27 de março de 2013

Jejum e abstinência: saiba o que a Igreja ensina sobre o assunto

O jejum e a abstinência são práticas muito comuns no período da Quaresma. A Igreja recomenda que os fiéis as façam especialmente durante este tempo litúrgico, mas também no decorrer do ano. 


De acordo com o Código de Direito Canônico - livro das leis que orienta a Igreja Católica - o jejum é a "forma de penitência que consiste na privação de alimentos". 


Para tal prática, a orientação tradicional é que se faça apenas uma refeição completa durante o dia e, caso haja necessidade, pode-se tomar duas outras pequenas refeições, que não sejam iguais em quantidade à habitual.


Pelas orientações da Igreja, estão obrigados ao jejum os que tiverem completado 18 anos até os 59 completos. Os outros podem fazer, mas sem obrigação. Grávidas e doentes estão dispensados do jejum, bem como aqueles que desenvolvem árduo trabalho braçal ou intelectual no dia do jejum.


De acordo com padre Roger Araújo, sacerdote da Comunidade Canção Nova, um cristão que jejua dá primazia aos valores espirituais. "É uma forma de oração por excelência, considerando que Jesus diz: 'certos demônios somente são expulsos pela oração e o jejum' (Mt 17, 20)".


Abstinência

terça-feira, 26 de março de 2013

UFPA concede título de Doutor honoris causa a dom Erwin Krautler

Na primeira reunião do ano de 2013, o Conselho Universitário (CONSUN) da Universidade Federal do Pará (UFPA) discutiu e aprovou por unanimidade a concessão do título de Doutor honoris causa ao bispo da Prelazia do Xingu, dom Erwin Krautler, em reconhecimento a sua trajetória de vida em favor dos direitos humanos e das causas indígenas na Amazônia. No artigo assinado pelos professores da UFPA Ivana de Oliveira Gomes e Paulo Lucas da Silva, é possível saber quais foram o critérios para a homenagem.


Eis o artigo:


A concessão de um título de Doutor honoris causa (Dr. h.c.) por uma Universidade a uma pessoa significa o reconhecimento da seriedade, empenho, qualidade e quantidade do trabalho, desta pessoa, em causas nobres, descobertas científicas inovadoras e de grande valor para a sociedade. A Universidade reconhece o valor desta pessoa e se manifesta como “porta-voz” da sociedade que, em geral, já tem o conhecimento do desempenho ilustre e repetido do contemplado.


sábado, 16 de março de 2013

Encontro Estadual de Formação da RCC 2013 será no próximo fim de semana


Na edição de 2013, o Encontro Estadual de Formação da RCCPI espera os carismáticos de todas as dioceses do Piauí, para neste ano da Fé, formar os ministérios na vivência de uma fé que não é apenas falada, mas que é experimentada.


O Piauí recebe novamente a Beatriz Vargas, que assume agora o Ministério da Pregação em nível nacional. Também serão formadores deste EEF a presidência do Conselho Estadual  e os coordenadores estaduais de Ministérios.


Espera-se, portanto, com o tema "“Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" (Jo 11, 45), na quadra de esportes do Liceu Piauense, em Teresina, nos dias 22, 23 e 24 de março, viver um momento mais que especial para no nosso Movimento, onde também haverá o repasse do ENF - Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios.


Novidades


Aos participantes do EEF 2013 um excelente novidade. No sábado (23), segundo dia, serão vendidas as fichas para o almoço, que será fornecido em forma de quentinhas. As fichas serão vendidas no valor de R$5,00 (cinco reais). Fiquemos mais tranquilos em relação ao andamento do evento, pois o Senhor providenciará tudo para nossa melhor convivência nesses dias de muita unção e formação. 


Inscrições

terça-feira, 12 de março de 2013

Quanto tempo demorou os últimos Conclaves? #papouniversitário


Nesta terça-feira, 12, inicia-se o Conclave que elegerá o novo Papa, processo de eleição que foi instituído pelo Papa Gregório X, em 1271, e teve o seu caráter sigiloso obrigatório somente três séculos mais tarde, no ano de 1620.


Algumas curiosidades


O Conclave mais longo da história aconteceu na cidade de Viterbo, quando 17 cardeais demoraram três anos para eleger um Papa. Depois de muita pressão dos habitantes da cidade, elegeram Clemente IV. A eleição mais breve aconteceu em 1939, quando Pio XII foi eleito com apenas três votações.


O próximo Conclave, na forma como o conhecemos hoje, será o 75º e elegerá o Papa de número 266. Ultimamente, esse processo de eleição não tem se delongado mais do que 4 dias.


Abaixo, alguns números que nos dão a precisão das eleições dos últimos Papas.





Fonte: Portal Canção Nova

segunda-feira, 11 de março de 2013

Cardeais concluem congregações gerais: grande expectativa para início do Conclave nesta terça-feira


Capela Sistina vazia aguarda início do Conclave amanhã.
Fonte: Portal da CNBB
Realizou-se na manhã desta segunda-feira, 11 de março, na Sala nova do Sínodo, a décima e última Congregação Geral dos cardeais em vista do Conclave que terá início nesta terça-feira. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, concedeu coletiva aos jornalistas no início desta tarde.


Em primeiro lugar, Pe. Lombardi disse que este último encontro era ocasião para dar aos jornalistas uma série de informações e de detalhes sobre o que haverá nos próximos dias.


A Congregação desta manhã foi a décima: estavam presentes 152 cardeais. No início deste encontro foram sorteados os novos membros da Congregação particular, que devem alternar-se a cada três dias, e os sorteados hoje permanecem na função também durante o Conclave e por isto é constituída por cardeais eleitores.


Os três sorteados que acompanham o Camerlengo foram o Cardeal Antonios Naguib, pela Ordem dos Bispos; Cardeal Marc Ouellet, pela Ordem dos Presbíteros, e o Cardeal Francesco Monterisi, pela Ordem dos Diáconos. Os três purpurados foram escolhidos por sorteio, não por eleição, e permanecendo na função por três dias, se fará o sorteio de outros três, se o Conclave durar mais dias.


Foi uma manhã rica de pronunciamentos, porque, sendo a última Congregação Geral, ainda havia muitas pessoas inscritas para falar. Ao todo, foram 28 pronunciamentos, num total de 161 durante as congregações gerais destes dias.


sábado, 9 de março de 2013

Tributo ao Papa emérito Bento XVI

O Vaticano disponibilizou em sua página oficial na Internet uma homenagem ao agora papa emérito Bento XVI. Trata-se de um álbum virtual que trás a história do alemão Joseph Ratzinger frente à Sé de Pedro.

É um material muito bem elaborado em 62 páginas que trás fotos do jornal vaticano L’Osservatore Romano que ilustram frases marcantes do papa.

Para acessar, clique aqui ou na imagem ao lado. A mudança de página é feita com um clique na seta na lateral ou nos cantos da foto.


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Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Comissão de Comunicação Social do MUR Piauí
raurisonribeiro@yahoo.com.br

sexta-feira, 8 de março de 2013

Cardeais decidem: Conclave começa na próxima terça, dia 12

Na oitava Congregação Geral, realizada na tarde desta sexta-feira, 08 de março, o Colégio Cardinalício decidiu a data de início do Conclave que vai eleger o novo papa. Nesta terça, dia 12 de março, os 115 cardeais eleitores iniciam os trabalhos. No período da manhã, na Basílica de São Pedro, será celebrada a Missa ‘Pro eligendo Pontifice’ e na parte da tarde ocorre a entrada dos Cardeais na Capela Sistina. Os primeiros escrutínios já deverão se realizar na tarde do mesmo dia.


Mesmo com a data do Conclave confirmada, o Colégio Cardinalício realizará mais uma Congregação Geral neste sábado. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, declarou em coletiva que os cardeais não poderão receber informações externas durante o Conclave, nem poderão ler jornais, ouvir rádio, assistir à TV ou acessar a internet, como prevê a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis. Serão instalados bloqueadores de comunicação para impedir o uso de equipamentos e dispositivos eletrônicos, como celulares, da mesma forma como já ocorre na Sala dos Sínodos, onde têm ocorrido as congregações gerais.


Imagem do Portal da CNBB
Ainda segundo o padre Lombardi, os cardeais não terão que passar por revista para entrar na Capela Sistina. Apenas os funcionários e demais pessoas devem ter de se submeter a um detector de dispositivos. Durante o período de reclusão para a escolha do novo Papa, os cardeais poderão se confessar.


Participarão do Conclave 115 cardeais, sendo necessário o voto favorável de 77 purpurados para eleger o Papa, ou seja, os 2/3 dos votantes.


Fonte: Portal da CNBB Nacional

quinta-feira, 7 de março de 2013

Meninas do MUR Piauí e todas as mulheres: parabéns!

8 de março, dia internacional da mulher. Por que certamente estas rosas falam melhor do que nós homens! Parabéns suas lindas! Não vivemos sem vocês!






No Facebook, escolha uma ou mais mulheres do seu perfil e reze uma Ave-Maria por ela. Após, compartilhe no perfil da pessoa escolhida uma dessas das imagens acima! 




Atualizada dia 08/03/2013 às 15h23

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Ráurison Ribeiro, o filho do Altíssimo
Comissão de Comunicação Social do MUR Piauí
raurisonribeiro@yahoo.com.br

quarta-feira, 6 de março de 2013

Insira o Conclave nas intenções da Mobilização Nacional de Oração

A Mobilização Nacional de Oração, grande mutirão ininterrupto de intercessão que une os carismáticos do Brasil, ganha uma nova e importante intenção nesses dias tão decisivos para a nossa Igreja. Nesse período em que todas as atenções estão voltadas para o Conclave, somos convidados a pedir diariamente para que o Espírito Santo ilumine os cardeais que participarão da escolha do novo Sumo Pontífice.


Além da inclusão do Conclave nas intenções permanentes da Mobilização Nacional de Oração, outra atualização do projeto é a inserção da Consagração a Nossa Senhora no roteiro de orações.


Clique aqui e confira o projeto atualizado, veja qual o dia que seu estado é responsável por orar, junte-se aos seus irmãos de caminhada e faça parte desse mutirão de oração.


Fonte: Portal RCCBRASIL

terça-feira, 5 de março de 2013

A Guarda do Papa #papouniversitário

Nestes dias de Sé Vacante da Igreja, a Comissão de Comunicação Social do MUR Piauí dedica o espaço do #papouniversitário a algumas curiosidades sobre a a Santa Mãe, sobretudo aquelas que fazem referências aos pontífices. Hoje trazemos um artigo sobre a Guarda Suíça Pontifícia que foi publicado no site Christo Nihil Praeponere


O encerramento do pontificado de Bento XVI foi marcado por um ato que pôs em evidência um dos muitos personagens do Vaticano: a Guarda Suíça Pontifícia. Coube a ela cerrar as portas do Palácio Apostólico de verão, em Castel Gandolfo, onde o agora Papa Emérito passará os próximos dois meses. Após esse gesto, depôs as armas e foi substituída pela Gendarmaria (Corpo de Polícia do Estado do Vaticano). Mas, uma pergunta ficou no ar: quem são esses homens cuja função é cuidar da segurança do Papa?


Guarda Suiça se prepara para o final do pontificado de Bento XVI acompanhada pelos jornalistas do mundo inteiro. A cena do dia da da renúncia de Bento XVI (28/02/2012) retrata perfeitamente o espírito que a move e que deveria servir de exemplo para todos os católicos: servir à Igreja e ao Sumo Pontífice até o fim. Até o último segundo. / Fonte: site Christo Nihil Praeponere

Por volta de 1505, o então Papa Julio II pediu ao monarca da Suíça que lhe mandasse um grupo de homens para fazer a sua segurança pessoal. Em 22 de janeiro de 1506, 150 homens suíços, comandados pelo Capitão Kaspar von Silenem, escolhidos entre os mais fortes, robustos e nobres representantes dos cantões de Uri, Zurique e Lucerna, adentraram ao Vaticano e atravessaram a Praça do Povo, onde foram abençoados por aquele Pontífice.


Fonte: site Christo Nihil Praeponere
Encarregados de garantir a segurança do Papa, enfrentaram em 06 de maio de 1527 a mais sangrenta batalha, quando Roma foi invadida por cerca de dezoito mil homens pertencentes ao exército de Carlos V, o qual guerreava contra Francisco I. Naquele dia, um grupo de mil homens do exército inimigo batalhou contra a Guarda do Papa, em frente à Basílica de São Pedro. Os suíços lutaram bravamente e 108 deles morreram no combate, mas, para comprovar sua coragem e dedicação, das fileiras contrárias tombaram 800 dos mil invasores. Além disso, fizeram uma espécie de cordão de isolamento em torno do Papa Clemente VII, levando-o em segurança até o Castelo de Santo Ângelo.


Esta é a missão da Guarda Suíça Pontifícia: dar a própria vida, se necessário for, para proteger a do Sumo Pontífice. Assim, é evidente que para ser admitido ao corpo da Guarda é necessário que o candidato passe por um rigoroso processo de seleção. Os principais requisitos são:

segunda-feira, 4 de março de 2013

Primeiro domingo sem Angelus, após renúncia de Bento XVI


Fonte: Portal da CNBB
Este domingo, 3 de março, é o primeiro sem a oração mariana do Angelus, após a renúncia ao ministério petrino de Bento XVI e início da Sé Vacante.Desde o início de seu pontificado, milhões de pessoas, todos os domingos, esperaram por Bento XVI para ouvi-lo e rezar com ele a oração do Angelus, ao meio-dia, na Praça São Pedro.


Em quase oito anos de pontificado, por 455 vezes, de maio de 2005 a fevereiro de 2013, aquele momento tornou-se uma ocasião privilegiada para o Papa emérito falar aos fiéis como um mestre de fé sólida e compreensível. Um guia que imediatamente deixou claro o fundamento de seu magistério: "A palavra que resume toda a revelação é esta: Deus é amor e o amor é sempre um mistério, uma realidade que ultrapassa a razão, sem contradizê-la, mas exalta o seu potencial", disse o pontífice.

domingo, 3 de março de 2013

Orientações litúrgicas para o período de Sé Vacante


Apresentamos as orientações litúrgicas para o período de Sé Vacante.


1. OMISSÃO DA CITAÇÃO DO NOME DO PAPA NA ORAÇÃO EUCARÍSTICA E NA LITURGIA DAS HORAS.
Durante todo o período de Sé Vacante, ou seja, desde as 16:00 horas do dia 28 de fevereiro de 2013 até a eleição do novo Papa, se omite a citação do nome do Santo Padre na Oração Eucarística e o mesmo não é substituído por nenhum outro nome. Na oração da Liturgia das Horas se omitem as intercessões pelo Papa.


2. ORAÇÃO PELA ELEIÇÃO DO PONTÍFICE
Durante este período, se recomenda, entretanto, que os pastores e fiéis permaneçam em oração pela eleição do novo Papa. Pode-se celebrar nos dias de semana a Missa “Por várias necessidades: Para a Eleição do Papa” (Missal Romano), com a cor litúrgica do tempo da quaresma. Encoraja-se também realização de Hora Santa ou a recitação pública do rosário pela eleição do Papa.


3. APÓS A ELEIÇÃO DO SANTO PADRE
Como estabelece a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis: 
“88. Depois da aceitação, o eleito que tenha já recebido a Ordenação episcopal, é imediatamente o Bispo da Igreja de Roma, verdadeiro Papa e Cabeça do Colégio Episcopal; e adquire efetivamente o poder pleno e absoluto sobre a Igreja universal, e pode exercê-lo. Se, pelo contrário, o eleito não possuir o caráter episcopal, seja imediatamente ordenado Bispo.”


Assim sendo, a partir do momento do anúncio da eleição do Pontífice, toda a Igreja passa a recordar do Papa como de costume.


Fonte: Portal da CNBB

sábado, 2 de março de 2013

Renúncia do Papa: Sinal de Deus

Por D. Pedro Brito Guimarães*


Dom Pedro Brito Guimarães
“Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino” (Bento XVI). Chegou o dia e a hora marcados para a renúncia do papa Bento XVI, que deixará a cátedra de Pedro vacante até que os cardeais elejam um novo papa. Aquilo que era mero rumor ou especulação se concretiza; aquilo que era promessa se torna realidade. O dia é hoje, a hora é agora!


Pegos todos de surpresa, esta notícia caiu como um raio, em pleno verão, no coração da Igreja e do mundo. Fui um golpe muito forte e profundo que doeu demais. Desde 1415, com a renúncia do papa Gregório XII, nunca mais um papa havia renunciado. Não estávamos acostumados e nem preparados para tanta provação e provocação. Isto explica a repercussão, a especulação e a manipulação do fato acorrido. Trata-se de um precedente histórico novo e emblemático que precisa ser lido sem isenção, com profundidade, serenidade e seriedade. Felizmente, com o passar do tempo aos poucos a dor vai sendo suavizada, o clima e os ânimos serenizados.


sexta-feira, 1 de março de 2013

Bento XVI se despede dizendo que agora é apenas um peregrino


A renúncia do Papa Bento XVI começou a valer oficialmente às 20h desta quinta-feira (28) no Vaticano, 16h de Brasília. Começa assim o período da Sé Vacante, em que a Igreja Católica fica provisoriamente sem líder - geralmente por conta da morte de um Papa e, neste caso excepcional da renúncia. A guarnição da Guarda Suíça que acompanhou Bento XVI à residência papal de Castel Gandolfo se retirou do local, e a bandeira papal branca e amarela foi abaixada.


A partir desse momento, a segurança de Bento XVI está garantida pela Gendarmaria Vaticana. Os aposentos papais no Vaticano também foram trancados, e só voltarão a ser ocupados pelo próximo pontífice. O site do Vaticano também registrou a situação de Sé Vacante.


Durante a Sé Vacante, os assuntos da Igreja ficam sob a responsabilidade do Camerlengo. O atual Camerlengo é o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone.


Papa Emérito